sábado, 30 de maio de 2009

bruno BASSlan

Foi aí, a partir dos 14 anos, que a música surgiu de uma forma mais intensa e constante em minha vida. Nesta época que comprei meu primeiro instrumento elétrico. Um baixo condor 24A, captação Kent Armstrong, que tenho e uso até hoje. Nesta época em que comecei a ouvir diversas ramificações do rock/metal e da música pop também.

meu primeiro riff...
Type O Negative - Black Nº 1

minha primeira música...
Jack off Jill - Strawberry Gashes

Nesta época de 14-18 anos, tive diversas atividades musicais. Dentre as mais notáveis e importantes foram:

O Violão
O Baixo Elétrico
O Violoncello
O Canto-Coral

O estopim inicial fora com Caio BASSconcellos. Ele foi o primeiro da turma a criar/ter uma banda, a Blisto! Eram Caio (baixo), Renan (guitarra base), João (guitarra solo) e o Guto (bateria). Fui no primeiro ensaio (onde aprendi meu primeiro riff - junto com o Helbert), e lá tocavam (ou tentavam) Last Night - Strokes, We Will Rock U - Queen e Paranoid - Black Sabbath (não podia faltar). E quem cantava? Era o Gabriel! Lembro-me de muitas sessões de RPG, em que jogávamos de tarde/noite e depois eles ensaiavam ali no quarto. Caio foi de grande ajuda para o conhecimento musical, mesmo ele sendo de uma vertente mais "cult", que era o Jazz.

Outro ponto importante, foi um show da banda do terceiro ano (eu estava no primeiro) lá no Bayeux. Era um power trio, tocando Rush e Deep Purple (Black Night). Foi tocada durante o intervalo, e achei fantástico aquilo; estavam Iuri (baixo), Samuel (guitarra) e o Tito (bateria). Neste momento em que percebi que queria ter uma banda, do que ou o que ainda não sabia e não importava!

Bayeux, pt 2

Passei pelo menos 5 anos nesta escola (ensino médio + técnico). No último ano, éramos praticamente uma família. Desde Gilson à Cavamura, Ricardo e Davi. Foram diversos professores, e que até mesmo tenho contato até hoje.

Na Música...

Talvez, esta é a época (até mesmo pela difusão da banda-larga, por preços mais acessíveis) em que
as pessoas mais se apegam à música, a adolescência. É uma idade de querer sempre o novo, querer inovar sempre, mas que ao mesmo tempo, uma idade em que nos sentimos inseguros e que talvez a música nos conforte e nos faça companhia em nossos melhores/piores momentos.

No primeiro ano, haviam poucas pessoas "musicistas" ali na classe. Pessoas que viviam junto da música, que expressava em suas atitudes, moda e comportamento. Ali estava Tamires e Bertanha. Eu carregava naquela época repertórios de progressivo, grunge e hard rock 90's. Mas foram estes que me mostraram mais caminhos. Bertanha com o Heavy Metal Melódico, HM Prog e Tamires com simplesmente, O Nightwish.

Lembro-me que na oitava série, o Zonta tinha me falado de uma banda de Heavy Metal, em que umA mulher era vocalista (eu não botei fé, era muito machista nessa época) e não dei bola. Mas após convivências com a Tamy e Bertanha, fui "aprofundando" no conhecimento do Metal e suas derivas.

O mais interessante, é que o Heavy Metal Feminino (onde eu desconhecia e não ligava) foi um gênero em que mais me interessei durante esse tempo. Nightwish foi a banda em que abriu tais portas do preconceito em que tinha com vocais femininos. Century Child, era o album do ano ali, mas o Angels Fall First fora o que mais me marcou. Além de mim, outros foram influenciados por esta dupla também, como o Zé! que como um rato de internet, trouxe-nos mais bandas maravilhosas como After Forever, Epica, Within Temptation. Já do lado bertanha, estava ouvindo Helloween, Hammerfall, Dream Theater e Type O Negative.

Nesta época, eu não possuía banda-larga, então as trocas de cds e de convivência, era o meio de comunicação para o conhecimento de bandas e tudo mais!

Bayeux, pt 1

"Vou te dar negativo heimmm?"

Esta foi a frase que mais ouvi durante o ensino médio. Prof. de matemática, sempre pegando no pé, e claro, eu sempre aprontando e não fazendo lição. Mas são ótimas recordações, boas amizades e de transformações.

Foi no primeiro dia, estava ali com minha camisa do Pink Floyd (foi a primeira que comprei). Estava também com um tênis Olympikus, meia branca e um bermudão preto. Na sala, entrei (cheguei atrasado no primeiro dia), e lá estavam Tiaguinho, Renan e André, os remanescentes do integrado e do ANGLO. Estavamos todos dentro da sala, sentados, tímidos e sem falar com ninguém.

E lá fora havia gente. Pessoas estranhas, algumas de preto e cabelos compridos, em frente a nossa sala. O que queriam? não sei...ainda. Um deles entrou, o maior de todos. Desenhou uma prancha no chão e uma vela na lousa. Olharam para o meu canto, para o meu lado direito. Ali estava meu amigo Tiaguinho. Escolheram-no, fazendo-o surfar e apagar a vela! E mais, trouxeram potes de tinta. Nos pintaram (o marquinhos fora o que mais sofreu). Para ir embora, lavei meu rosto, mas não adiantou, me pegaram novamente, manchando meu bermudão, tornando-o inutilizável. A primeira semana foi assim, bichos de gaiola, cobaias! - Mas como dá saudade...e como!